Práticas Avaliadas

OBJETIVO
A terapia de Dessensibilização e Reprocessamento por meio dos Movimentos Oculares (EMDR) tem por objetivo auxiliar as pessoas a se recuperarem de traumas e outras experiências de sofrimento associadas à saúde mental, como a reação aguda ao estresse, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), ansiedade, depressão, entre outros transtornos, nem sempre diretamente associados ao Transtorno de Estresse Pós-Traumático - TEPT.
BREVE DESCRIÇÃO
A Terapia EMDR foi criada e desenvolvida pela Dra. Francine Shapiro, nos EUA, a partir de 1987. A primeira divulgação referente ao tema ocorreu em 1989, com a publicação de um estudo clínico controlado randomizado, conduzido para avaliar os efeitos da terapia em vítimas de trauma (Shapiro, 2016). A Terapia EMDR conta com ampla validação empírica e pode ser aplicada especialmente no tratamento de sequelas de trauma e outras experiências adversas de vida (Shapiro, 2016). No entanto, além da aplicação para o tratamento de traumas, pesquisas mais recentes demonstram tratar-se de intervenção igualmente útil para o tratamento de patologias que se encontram além do estresse pós-traumático clássico, tais como quadros de ansiedade, fobias, transtornos do humor, Transtorno Obsessivo Compulsivo - TOC, dores crônicas, compulsões, abuso de substâncias etc. (Maxfield, 2019). Pesquisas recentes têm abordado patologias com pouca resposta a outras formas de terapia, como esquizofrenias e transtornos do humor. Diversos pacientes têm sido tratados com a terapia EMDR, em mais de 130 países (Shapiro e Forrest, 2016). Os estudos e prática clínica associados ao tratamento por meio da Terapia EMDR têm, pois, se ampliado para além de exposição a situações traumáticas e incluído outras fontes de vulnerabilidade, como situações precoces de abandono, negligência física e emocional, bem como exposição a adversidades, conforme estudos sobre impactos à exposição de eventos adversos de infância (fonte: estudos ACE – www.acestudies.com). Essa ampliação tem promovido o aprofundamento de diálogos teóricos com outras abordagens, como a teoria do apego (John Bowlby), empregada como referência para auxiliar na conceitualização de casos associada a queixas ligadas a traumatização vincular precoce, ou as teorias de dissociação da personalidade (sistema familiar interno e dissociação estrutural da personalidade). Ao reprocessar as recordações perturbadoras, a informação disfuncional límbica do passado (perspectiva da criança assustada por desamparo / desesperança) conecta-se às cadeias associativas mais corticais do adulto orientado para o presente, promovendo impressão de distanciamento e nova atribuição de sentidos (consegui sobreviver e posso fazer escolhas hoje - lócus de controle interno) que não podia fazer no passado.
EMBASAMENTO TEÓRICO-METODOLÓGICO-TÉCNICO
Criada e desenvolvida pela Dra. Francine Shapiro, nos EUA, a partir de 1987, a "Terapia EMDR (Eye Movement, Desensitization and Reprocessing)" destina-se a tratar transtornos psicológicos, a aliviar o sofrimento humano e a ajudar os indivíduos a atingirem o seu potencial de desenvolvimento. Para o cliente / paciente, a aplicação do EMDR visa alcançar um tratamento abrangente com segurança, eficácia e eficiência, mantendo a estabilidade por meio da consciência dual: a pessoa acessa uma memória traumática, reativando estados passados de vulnerabilidade e impotência, ao mesmo tempo que reconhece estar em ambiente controlado. A dessensibilização (e reprocessamento) pode ocorrer em relação a memórias perturbadoras do passado, a disparadores do presente e a temores em relação ao futuro. Outros alvos passíveis de reprocessamento seriam registros de Eventos Adversos de Infância (estudo ACE), com exposição direta à adversidade ou pelo mero testemunho (assistir a cenas de violência doméstica, por exemplo); ou a memórias de omissões, como negligência emocional ou de cuidadores, ou, ainda, abandono ou perdas. Como requisito para reprocessamento, clientes / pacientes devem ser avaliados quanto à sua capacidade de acessar recursos externos (familiares, pessoas ou grupos de referência), tanto quanto recursos internos (cognições positivas = autoconceito positivo). O acesso a essas cadeias associativas com recordações positivas preparam a pessoa em seu potencial de resiliência e enfrentamento das cadeias associativas negativas.
POPULAÇÃO ALVO
A terapia EMDR pode ser aplicada no tratamento de crianças, adolescentes, adultos e idosos, sendo indicada para ampla gama de patologias, com a possibilidade de tratamento tanto em caráter presencial, quanto online.
CONTEXTOS/TERRITÓRIOS
A terapia EMDR tem sido empregada em diversos contextos, como consultórios, hospitais, presídios, campos de refugiados, entre outros. Sua aplicação também é possível em territórios nos quais identifica-se pessoas com vivências de traumas ou com dificuldades de superação de experiências impactantes.
ASPECTOS ÉTICOS
A(O) psicóloga(o), no uso da Terapia EMDR em sua prática profissional, deverá manter a devida observância ao Código de Ética Profissional do Psicólogo, bem como à normatização da profissão, em sua totalidade.
VÍNCULO COM DIREITOS HUMANOS
A Terapia EMDR, ao ser aplicada no contexto de cuidados psicológicos, também está intrinsecamente vinculada ao respeito às especificidades das pessoas, um princípio fundamental tanto no âmbito dos direitos humanos quanto no Código de Ética Profissional do Psicólogo. O respeito à diversidade e à singularidade de cada indivíduo é um valor essencial para garantir que os direitos de todos sejam protegidos, promovendo um ambiente terapêutico onde uma pessoa seja compreendida em suas particularidades, levando também em consideração seus contextos culturais, sociais, históricos e pessoais. O respeito às especificidades está diretamente relacionado à adaptação das intervenções terapêuticas às necessidades individuais. Ao integrar esses valores no processo terapêutico, a(o) psicóloga(o) contribui para o fortalecimento da dignidade humana, garantindo um atendimento que respeite as diferenças, as condições de vida e os direitos de cada pessoa, em sintonia com o Código de Ética Profissional do Psicólogo e demais Resoluções correlatas à profissão.
AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS
Desde sua concepção, a Terapia EMDR tem sido amplamente difundida. Atualmente, mais de 30 estudos clínicos randomizados controlados já foram publicados para corroborar a eficácia da terapia EMDR no tratamento de Transtorno do Estresse Pós- Traumático - TEPT, isoladamente e de forma comparada com outras abordagens terapêuticas (de Jongh, 2019). Inúmeras entidades internacionais relevantes associadas à saúde pública também recomendam a aplicação da abordagem. Entre eles, destaca-se a Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda duas abordagens para o tratamento de TEPT: a Terapia EMDR e variações de terapias cognitivo-comportamentais voltadas para tratamento de traumas (OMS, 2023). Similarmente, o Centro Nacional de TEPT dos EUA, considerado o maior centro de pesquisa e educação sobre TEPT do mundo, recomenda o uso do EMDR para o tratamento do TEPT, além de outras duas terapias. Segundo essa instituição, a terapia EMDR é uma das três abordagens terapêuticas com a maior quantidade de provas empíricas e pesquisas embasando sua eficácia para o tratamento de TEPT. A OMS recomenda o EMDR desde 2013 como um dos tratamentos recomendados para transtornos relacionados ao trauma. A Base de Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas indica que terapias orientadas para o trauma, como o EMDR, são mais eficazes em patologias pós-traumáticas. A Sociedade Internacional de Estudos de Estresse Traumático (ISTSS) lista o EMDR como um dos tratamentos de escolha para o TEPT. Em muitas outras diretrizes clínicas e organizações internacionais, o EMDR aparece entre as terapias recomendadas. A Sociedade Internacional de Estudos de Estresse Traumático (ISTSS) lista o EMDR como um dos tratamentos de escolha para o TEPT. Em muitas outras diretrizes clínicas e organizações internacionais, o EMDR aparece entre as terapias recomendadas.
EFEITOS PRETENDIDOS
A Terapia EMDR (Dessensibilização e Reprocessamento por Movimentos Oculares) tem como principais efeitos pretendidos a redução do impacto emocional de memórias traumáticas, promovendo o reprocessamento adaptativo dessas experiências. A intervenção busca aliviar sintomas de transtornos como TEPT, ansiedade e depressão, entre outros, ajudando os indivíduos a ressignificarem eventos de forma menos perturbadora. Além disso, pode auxiliar na melhoria da regulação emocional, fortalecer a autoestima e promover um estado geral de bem- estar psicológico. A Terapia EMDR adapta-se às particularidades de cada indivíduo, priorizando o preparo do paciente para acessar e reprocessar memórias traumáticas. O foco não é do tipo específico de estimulação bilateral (visual, tátil ou auditiva), mas sim na ativação da memória perturbadora dentro da janela de tolerância do paciente. Esse processo possibilita a ressignificação da experiência traumática, promovendo o crescimento pós-traumático. Caso haja limitações sensoriais, a estimulação é ajustada para garantir eficácia.
RESTRIÇÕES
As(Os) terapeutas brasileiras(os), com formação em Terapia EMDR, precisam, igualmente, ter uma formação prévia em Psicologia ou Medicina, o que implica na devida observância dos códigos de ética profissionais correspondentes. As restrições quanto ao emprego desta Terapia referem-se, principalmente, a limitações básicas dos clientes implicados, tais como quadros demenciais; dificuldades de autorregulação emocional e física, suicidalidade ativa, quadros psicóticos agudos e efeito de benzodiazepínicos.
INDICAÇÃO DE FORMAÇÃO MÍNIMA PARA O EXERCÍCIO DA PRÁTICA POR PSICÓLOGA(O)
Graduação em Psicologia e formação específica em Terapia EMDR.
OBSERVAÇÃO(ÕES)
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OBJETIVO
A hipnose tem por objetivo viabilizar o relaxamento, a autoanálise, o autocontrole e o crescimento pessoal. Também permite identificar, abordar e resolver questões específicas, seja no âmbito emocional, psicológico ou físico. Em última análise, busca empoderar os indivíduos, dando- lhes ferramentas e insights para superar desafios e melhorar seu bem-estar geral.
BREVE DESCRIÇÃO
A hipnose é uma prática terapêutica que envolve um estado alterado de consciência e um aumento na receptividade a sugestões, proporcionando um ambiente para explorar e modificar aspectos mentais e emocionais. Proporciona compreensão dos estados de consciência e da capacidade dos indivíduos de responder às sugestões. A história da Hipnose está entrelaçada com o desenvolvimento da psicologia moderna e das terapias clínicas. Desde as primeiras investigações até as práticas contemporâneas, a hipnose tem sido um recurso na compreensão da mente humana e da interação mente-corpo. A Hipnose, para fins terapêuticos, em solo brasileiro, vem sendo utilizada, de forma documentada, desde meados do século XIX. Estudos e pesquisas vêm sendo realizados em diversas instituições de formação e de tratamentos terapêuticos. Tais estudos abordam a eficácia para a manutenção, desenvolvimento e resgate da saúde, a partir de um modelo multidimensional, levando em consideração o ser humano em toda a sua complexidade e ipseidade.
EMBASAMENTO TEÓRICO-METODOLÓGICO-TÉCNICO
A hipnose é originária do reconhecimento do magnetismo animal, na França do século XVIII. Recebeu contribuições iniciais de Franz Anton Mesmer e do Marquês de Puységur, e posteriormente, de Milton Erickson, entre outros. Atualmente, apresenta uma série de escolas com técnicas, abordagens e filosofias distintas, entre elas, a Ericksoniana, a hipnose clássica, a hipnoterapia cognitivo-comportamental, a hipnose humanista, e a hipnose analítica. Essas diferentes escolas oferecem uma ampla gama de ferramentas e métodos que podem ser adaptados para atender às necessidades específicas das pessoas, em diferentes contextos terapêuticos. Alguns conceitos centrais da hipnose são sugestão, crença e expectativa. Esses elementos centrais, juntamente com a capacidade do indivíduo acessar estados alterados de consciência, serviram de base para o desenvolvimento de diversas abordagens terapêuticas. A hipnose também estabelece uma ponte entre tradições terapêuticas orientais e ocidentais, integrando abordagens como a meditação, visualização e técnicas de respiração.
POPULAÇÃO ALVO
A hipnose é uma ferramenta terapêutica versátil que pode ser aplicada a uma ampla variedade de indivíduos, independentemente da idade, gênero, origem cultural ou socioeconômica. Especificamente, ela pode ser benéfica para: ○ Transtornos de ansiedade: A hipnose pode ajudar a reduzir os sintomas de ansiedade, promovendo relaxamento e oferecendo técnicas de enfrentamento. ○ Pacientes com dor crônica: Técnicas de hipnose podem ser úteis na gestão da dor, ajudando o indivíduo a focar em sensações positivas e a reinterpretar sua experiência de dor. ○ Pessoas com hábitos como tabagismo, consumo excessivo de álcool e outros comportamentos aditivos. ○ Indivíduos com distúrbios do sono: A hipnose pode ajudar a induzir o relaxamento e melhorar a qualidade do sono. ○ Pacientes preparando-se para cirurgias ou procedimentos médicos: A hipnose pode ser usada para reduzir a ansiedade pré-operatória e promover uma recuperação mais rápida. ○ Traumas e fobias: A hipnose pode ser uma ferramenta útil para reprocessar traumas e reduzir respostas fóbicas. ○ Desenvolvimento pessoal: a hipnose pode ser um recurso auxiliar na melhoria da autoestima, habilidades de comunicação e outras áreas de desenvolvimento pessoal.
CONTEXTOS/TERRITÓRIOS
A hipnose pode ser aplicada em diversos contextos, conforme a necessidade do indivíduo e a natureza do problema: o Clínicas e consultórios psicológicos; o Hospitais e centros médicos; o Centros de reabilitação; o Centros de bem-estar; o Escolas e instituições educacionais; o Empresas e organizações; o Ambientes virtuais.
VÍNCULO COM DIREITOS HUMANOS
O Código de Ética Profissional do Psicólogo dispõe, entre seus princípios fundamentais que: I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos. O respeito à dignidade, liberdade e à singularidade de cada indivíduo é um valor essencial para garantir que os direitos de todos sejam protegidos, promovendo um ambiente terapêutico onde a pessoa seja compreendida em suas particularidades, levando também em consideração seus contextos culturais, sociais, históricos e pessoais. O respeito às especificidades está diretamente relacionado à adaptação das intervenções terapêuticas às necessidades individuais. Ao integrar esses valores no processo terapêutico, a(o) psicóloga(o) contribui para o fortalecimento da dignidade humana, garantindo um atendimento que respeite as diferenças, as condições de vida e os direitos de cada pessoa, em sintonia com o Código de Ética Profissional do Psicólogo e demais Resoluções correlatas à profissão.
AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS
A avaliação dos resultados deve considerar os objetivos do uso da hipnose e pode envolver autoavaliação do paciente, avaliação pré e pós-tratamento utilizando procedimentos qualitativos ou quantitativos. A avaliação dos resultados da hipnose deve considerar os objetivos estabelecidos para sua aplicação, utilizando abordagens qualitativas e quantitativas. A autoavaliação do paciente, questionários padronizados e registros clínicos podem fornecer indicadores sobre a eficácia do tratamento. Além disso, comparações pré e pós- intervenção permitem analisar mudanças em sintomas, comportamentos e bem-estar geral. A eficácia da hipnose pode ser observada na redução da ansiedade, no manejo da dor crônica, na melhoria da qualidade do sono, na superação de hábitos prejudiciais, entre outros. Para casos clínicos mais específicos, como traumas e fobias, a hipnose pode ser avaliada a partir da evolução na resposta emocional e na capacidade de enfrentamento do paciente. É essencial que a avaliação considere as características individuais, o contexto de aplicação e a integração da hipnose com outras abordagens terapêuticas. O acompanhamento contínuo garante a adequação das técnicas utilizadas e possibilita ajustes necessários para potencializar os benefícios ao paciente.
EFEITOS PRETENDIDOS
A hipnose é frequentemente integrada como parte da terapia psicológica para tratar uma variedade de condições mentais e emocionais. Além de ser usada para gestão da dor, a hipnose pode ser útil para preparar pacientes para cirurgias ou procedimentos invasivos. A hipnose pode ser utilizada como recurso no tratamento de uso abusivo de álcool e outras drogas, entre outras adições. Algumas pessoas buscam a hipnose para relaxamento, gestão do estresse ou desenvolvimento pessoal. A hipnose pode ser usada para melhorar a concentração, a memória e as habilidades de aprendizagem. Técnicas hipnóticas também podem ser incorporadas em programas de treinamento para melhorar a comunicação, a produtividade e o bem-estar dos funcionários.
RESTRIÇÕES
○ Condições psicóticas: Embora a hipnose possa ser benéfica para uma variedade de condições de saúde mental, ela pode não ser apropriada para indivíduos com certas condições psicóticas, como esquizofrenia, a menos que seja conduzida por um especialista experiente e sob supervisão médica. ○ Resgate de memórias: A hipnose não é uma ferramenta confiável para potencializar ou recuperar memórias. A memória é um processo subjetivo que pode ser distorcido, intencionalmente ou não, por meio de sugestões persuasivas. Não é necessário estar sob hipnose para que isso ocorra, visto que é simplesmente uma vulnerabilidade intrínseca da memória humana. ○ Suscetibilidade: Nem todas as pessoas são igualmente suscetíveis à hipnose. Algumas pessoas podem achar difícil entrar em um estado de transe ou responder a sugestões. ○ Crianças: Embora a hipnose possa ser usada com crianças, é crucial que o terapeuta seja treinado especificamente em hipnoterapia pediátrica e que a sessão ocorra em um ambiente seguro e apoiador. ○ Medicação e substâncias: A hipnose pode interagir com os efeitos de certas medicações ou substâncias. É fundamental obter um histórico completo de medicação e uso de substâncias antes da sessão. ○ Expectativas irrealistas: A hipnose não se propõe a oferecer uma "cura mágica". Enquanto muitos indivíduos podem se beneficiar dela, é crucial gerenciar as expectativas e entender que, para alguns problemas ou condições, a hipnose pode ser apenas uma das várias ferramentas terapêuticas utilizadas. ○ Condições médicas: Em alguns casos, condições médicas específicas podem tornar a hipnose menos apropriada ou requerer abordagens modificadas. Por exemplo, indivíduos com certos tipos de lesões cerebrais ou condições neurológicas podem responder de maneira diferente à hipnose. ○ Segundo o Art. 3º, da Resolução 13/2000, é vedado ao psicólogo a utilização da Hipnose como instrumento de mera demonstração fútil ou de caráter sensacionalista ou que crie situações constrangedoras às pessoas que estão se submetendo ao processo hipnótico.
INDICAÇÃO DE FORMAÇÃO MÍNIMA PARA O EXERCÍCIO DA PRÁTICA POR PSICÓLOGA(O)
Graduação em Psicologia e a devida formação téorico-prática em Hipnose. O Art. 2º, resolução CFP 13, de 2000, destaca que a(o) psicóloga(o) poderá recorrer a Hipnose, dentro do seu campo de atuação, desde que possa comprovar capacitação adequada, de acordo com o disposto na alínea “a” do artigo 1º do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
OBSERVAÇÃO(ÕES)
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